CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS: Vitória, capital do Espírito Santo
Este texto aborda a intervenção e
participação popular através de um instrumento eficaz e que, se implementado e utilizado
de maneira sábia pela população, se torna eficiente. São eles os Conselhos de
políticas Públicas.
Estes conselhos existem e tem o
objetivo de dividir a responsabilidade da gestão da cidade com os cidadãos ou
seus representantes comunitários. Assim, os munícipes podem e têm força para
-nestes conselhos-, fiscalizar os
sérvios públicos, apresentar sugestões e levantar questionamentos, contribuir e
denunciar abusos, além de tantas outras demandas.
Dessa maneira, se pretende aqui,
demonstrar de uma forma objetiva, o significado destes conselhos para o
município, suas atribuições, competências e o quão é importante e poderoso para
a população este instrumento que o povo tem e que precisa utilizar com sabedoria para que funcione
verdadeiramente e cumpra o seu papel ao qual foi elaborado.
No Município de Vitória, Capital do
Espírito Santo não é diferente, e como todos os outros municípios do Brasil
possui uma quantidade mínima de conselhos de políticas públicas. Sendo assim,
abordaremos neste trabalho o município de Vitória e o quanto estes conselhos
interagem e fazem a diferença na cidade.
Será abordado, além de
esclarecimentos sobre conselhos, suas funções e obrigações, sua importância pra todas as comunidades e
que se faz necessário este equipamento como forma de arma para os cidadãos
contra as má administrações públicas.
CONTEXTO
HISTÓRICO, JURÍDICO E POLÍTICO DA CRIAÇÃO DOS CONSELHOS
Os conselhos são formas bastante
antigas de intervenção político –administrativa no mundo.
Já nos séculos XII e XV, na Europa,
mais especificamente em Portugal, foram criados conselhos municipais como forma
de administrar de maneira mais organizada suas colônias.
Podemos citar alguns conselhos que,
historicamente se tornaram conhecidos no mundo como: conselhos dos sovietes
russos; conselhos operários de Turim; comuna de Paris; conselhos na antiga Iugoslávia,
etc.
No Brasil tivemos: conselhos
comunitários criados para atuar junto à administração municipal ao final dos
anos de 1970; conselhos populares, ao final dos anos de 1970 e parte dos anos
de 1980; conselhos gestores institucionalizados, etc.
Estas conquistas de movimentos
populares e da sociedade civil organizada, deu-se através de lutas pela
democratização dos órgãos e aparelhos estatais. Demonstram a viabilidade de
desenvolvimento do espaço público, como a co-gestão, abrindo assim, a
oportunidade da sociedade civil ingerir-se na gestão pública através de união/
ligação com o Estado.
Com as instituições controlando a
vida em sociedade, a participação popular foi de suma importância em
determinados períodos como força de organização para um controle maior e mais
intenso sobre os recursos e essas mesmas instituições.
Através de Leis Orgânicas específicas
e direcionadas a esse tema (conselhos gestores) passou-se a ser obrigação
constitucional ( Federal, Estadual e Municipal) a participação por meio de
conselhos deliberativos, de composição paritária entre representantes do poder
Executivo e de instituições da sociedade civil.
A favor da população, da sociedade
civil e claro dos conselhos gestores, a Legislação praticamente obrigou os
municípios a cumprirem com essa nova exigência que diz de forma resumida e
clara que, para o recebimento de recursos destinados às áreas sociais, os
municípios devem criar seus conselhos.
Nos municípios o caráter é
deliberativo e as áreas básicas dos conselhos gestores são: educação;
assistência social; saúde; habitação; crianças e adolescentes.
A laboração dos cidadãos passou a ser
planejada como intervenção social periódica e programada, pois dessa maneira a
mudança social que sempre se reivindicou, fica mais visível, à medida que se
tem um mecanismo, um objeto de intervenção social para desenvolver, transformar
e mudar junto ao Estado.
CARACTERÍSTICAS
DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA - ES
O município de Vitória, capital do
Espírito Santo, região Sudeste do Brasil, tem uma população estimada em 319.163
habitantes (Censo 2010) e cujo sua fundação está datada de 8 de setembro de
1551.
Vitória tem o compartilhamento do
financiamento federal e estadual, ambos fundo a fundo – sistema desenvolvido
com a finalidade de facilitar as Entidades, os Fundos Estaduais e Municipais a
cadastrarem suas propostas junto ao Fundo Nacional de Saúde-, mas o município
participa com maior percentual de recursos no financiamento do sistema SUAS.
Pois o mesmo é matéria de conquista cotidiana de todos os estados, DF,
municípios e União. É um sistema que existe e atua em rede com outros políticos
para combater a pobreza, a desigualdade, a vulnerabilidade social e a miséria
no Brasil.
A Secretaria Municipal de Assistência
Social (SEMAS), é responsável pela garantia da proteção social a quem dela
precisar e pela promoção da cidadania, por meio da implementação do Sistema
Único da Assistência Social (SUAS) em Vitória.
A SEMAS desenvolve programas,
projetos e ações de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários,
voltados para diferentes públicos: crianças e adolescentes, vítimas de
violência e maus tratos, idosos, pessoas com deficiência e população de rua.
CONSELHOS MUNICIPAIS DE VITÓRIA (ES)
Hoje
em Vitória, existem 43 conselhos, subdivididos por secretarias que contabilizam
17 no total.
Estes
conselhos funcionam na cidade, com reuniões periódicas e atividades de
capacitação perdurável.
Os
mandados são de dois anos e os participantes são compostos pelo poder público e
sociedade civil, reunindo-se sempre mensalmente. Nestas reuniões são debatidos
as políticas públicas municipais e também reforçam sempre às pessoas que fazem
parte da sociedade civil, a importância deste espaço para todos e
principalmente para o melhor desenvolvimento do município.
São
eles:
Conselho
Gestor do Programa de Parcerias Público- privados (CGP- Vitória);
Conselho
Municipal de Desenvolvimento Econômico de Vitória (COMDEV);
Conselho
Municipal de Ciência e Tecnologia (CMTC);
Conselho
Municipal de Habitação de Interesse Social (CMHIS);
Conselho
Municipal de Segurança Urbana (COMSU);
Conselho
Recursal;
Conselho
Municipal do Plano Diretor Urbano (CMPDU);
Conselhos
Tutelares;
Conselho
Municipal da Juventude de Vitória (COMJUV);
Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de vitória (CONCAV);
Conselho
Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMPED);
Conselho
Municipal de Assistência Social de vitória (COMASV);
Conselho
Municipal do Idoso (COMID);
Conselho
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA);
Conselho
Municipal de Cultura;
Conselho
de Orientação (Museu de Vitória);
Conselho
Municipal da Juventude de Vitória (COMJUV);
Conselho
Municipal dos Direitos da Mulher (COMUM);
Conselho
Municipal dos Direitos Humanos (CMDH);
Conselho
Gestor do Fundo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor;
Conselho
Municipal do Negro (CONEGRO);
Conselho
de Alimentação Escolar do Município de vitória (CAE);
Conselho
Municipal de Educação de vitória (COMEV);
Conselhos
de Escola;
Conselho
Municipal de Esportes;
Conselho
Municipal de Recursos Fiscais (CMRF);
Conselho
de Fiscalização e Acompanhamento do Fundo de Desenvolvimento Municipal (FDM);
Conselho
Pleno;
Conselho
Municipal de Tributos Imobiliários;
Conselho
Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA);
Conselho
Consultivo do Parque Natural Municipal de Tabuazeiro (PNMT);
Conselho
Consultivo do Parque Natural Municipal Gruta da Onça (PNMGO);
Conselho
Consultivo do Parque Natural Municipal Pedra dos Olhos (PNMPO);
Conselho
Consultivo da Estação Ecológica Municipal Ilha do Lameirão (EEMIL);
Conselho
Consultivo do Parque Nacional Municipal Vale do Mulembá (PNMVM);
Conselho
do Parque da Fonte Grande;
Conselho
de Recursos fiscais- Código de Limpeza Pública do Município de Vitória;
Conselho
Municipal de Turismo (COMTUR);
Conselho
Municipal sobre Álcool e Outras Drogas (COMAD);
Conselho
Municipal de Saúde (SMT);
Conselho
Municipal de Trabalho (CMT);
Conselho
Municipal de Transporte e Trânsito (COMUTTRAN)
CONEGRO ( Conselho Municipal do Negro)
Formado
pelo segmento da sociedade civil e o poder público, o Conselho Municipal do
Negro (CONEGRO), tem vínculo com a Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos
Humanos (CEMCID). Este conselho foi criado para acompanhar e avaliar políticas
de promoções dos afro-brasileiros. Dessa maneira o CONEGRO apresenta-se como um
dos conselhos de Vitória, capital do Espírito Santo, ao qual fez diferença para
com a população dessa capital.
A
Lei Municipal que o criou é a Lei 4.432/97. O Art. 1º - Fica criado o Conselho
Municipal do Negro (CONEGRO), órgão consultivo e de assessoramento, vinculado à
Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, que tem por finalidade,
trabalhar para criar meios que assegurem à população negra o exercício pleno de
sua participação e integração no desenvolvimento econômico, social, político e
cultural e construção de sua cidadania.
Art.
2º. O CONEGRO será constituído por 24 (vinte e quatro) membros titulares e seus
respectivos suplentes, a saber:
I-
REPRESENTANTES
DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL:
a) Um representante da Secretaria
Municipal de Cidadania e Segurança Pública;
b) Um representante da coordenadoria de
Comunicação Social;
c) Um representante da Secretaria
Municipal de Cultura;
d) Um representante da Secretaria
Municipal de Ação Social;
e) Um representante da Secretaria
Municipal de Educação;
f) Um representante da Secretaria
Municipal de Saúde;
g) Um representante da Secretaria
Municipal de Esportes;
h) Um representante da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente;
II-
doze
representantes de cada um dos grupos organizados da Comunidade Negra e de
Entidades Organizadas;
III-
quatro
membros na Comunidade Negra do Município de Vitória, comprometidos com a causa
do negro.
Ao
todo são 13 artigos bem definidos e que esclarecem todas as funções e
competência do conselho (LEI MUNICIPAL 4.432, 1997).
As
principais competências do conselho CONEGRO são:
1.
Promover e desenvolver eventos com o objetivo de discutir e propor políticas de combate às
discriminações e ampliação dos direitos da população negra em busca de sua
cidadania;
2.
Propor aos demais órgãos e entidades da administração municipal o planejamento
e a execução de políticas públicas relacionadas ao negro;
3.
Propor diretrizes para as políticas públicas voltadas à comunidade negra;
4.
Propor a criação de instrumentos legais que assegurem a participação
qualificada do negro em todos os níveis e setores da administração municipal;
5.
Analisar e pronunciar-se sobre projetos de lei e decretos referentes aos
direitos e à afirmação da comunidade negra, bem como oferecer contribuições
para o seu aperfeiçoamento;
6.
Opinar e fornecer subsídios relativos à afirmação e à valorização da comunidade
negra;
7.
Propor e contribuir para a realização de campanhas educativas sobre o combate
ao racismo e à discriminação racial e intolerância religiosa;
8.
Manter intercâmbio com entidades, organizações, públicas e privadas, de
pesquisas e demais atividades voltadas à questão da afirmação da comunidade
negra e ao combate ao racismo;
9.
Receber denúncia que lhe sejam dirigidas, encaminhando-as para o Centro de
Referência e acompanhando as providências tomadas;
10.
Indicar seus representantes em órgãos ou fóruns que promovam a discussão de
políticas públicas e sociais de caráter afim;
11.
Divulgar, através de instrumentos institucionais e meio de comunicação em
geral, as atividades e decisões do conselho.
AÇÕES IMPORTANTES DOS CONSELHOS
QUE FIZERAM DIFERENÇA PARA A POPULAÇÃO
Como em todas as capitais do país,
são adotadas iniciativas para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos e
no que diz respeito ao racismo, não é diferente.
A Secretaria Municipal de Cidadania
e Direitos Humanos (SEMCID) da capital Vitória, através do Conselho Municipal
do Negro (CONEGRO), composto por representantes da sociedade civil e poder
público, acompanha e avalia as políticas de promoção dos afro-brasileiros.
No ano de 2012, mais precisamente
em março, profissionais de saúde se reuniram para discutir o atendimento aos
pacientes com anemia falciforme no II Seminário de Atenção Integral a Pessoas
com Doença Falciforme do Espírito Santo, foi promovido em parceria com o
Ministério da Saúde.
O Seminário reuniu profissionais de
diversos segmentos, além de estudantes da área de saúde e educação e
integrantes do movimento social organizado CONEGRO. Este seminário tinha como
objetivo, o debate coletivo para definir ações de políticas de atenção integral
a pessoas com doença falciforme no Estado.
A anemia falciforme é uma doença
hereditária (passa dos pais para filho) caracterizada pela alteração dos
glóbulos vermelhos do sangue. Essas células têm sua membrana alterada e
rompem-se com mais facilidade causando anemia.
Os indivíduos da raça negra, até
2012, faziam parte de 8% das pessoas com anemia falciforme, pois essa doença é
mais comum em negros e apenas pelo fato de o Brasil ser um país miscigenado, é
que também observa-se em um número expressivo de brancos.
A hemoglobina, que transporta o
oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos
os órgãos do corpo. Dessa maneira, esse seminário foi de suma importância na
área da saúde em se tratando da população negra de Vitória, através da CONEGRO
auxiliada pela SEMCID.
CONSELHO LOCAL DE SAÚDE DE
VITÓRIA/ BAIRRO BONFIM: Reunião mensal
REUNIÃO: Conselho Local de Saúde;
HORÁRIO: 14:00 às 16:00 horas;
DATA: 25/04/2017;
LOCAL: Auditório da Unidade Básica
de Saúde : Thomaz Tommasi;
PARTICIPANTES:
-Priscila Viola Borgo (Diretora
U.B.S);
-Solange do Nascimento
(Comunidade);
-Irani do Carmo Ferreira
(Comunidade);
-Antônio Guimarães Popi (Presidente
da Comunidade);
-Izaquiel Vanzeler de Freitas
(Comunidade);
-Alberto Nei de Romário
(Comunidade);
-Edilene Coutinho (Comunidade);
-Lidiane Glória Nascimento (
Funcionária/ U.B.S)
-Maria Valério (Comunidade);
-Leandro Brás (Funcionário/ U.B.S);
-Ivanildo Soares Miranda
(Convidado)
O Conselho Local de saúde do Bairro
do Bonfim em Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, acontece sempre na
Unidade de Saúde do bairro e sempre nas primeiras quartas-feiras de cada mês,
ou seja, uma vez por mês este conselho se reúne.
A reunião iniciou-se com uma
apresentação dos participantes pois além de minha presença, autorizada pelo
conselho, alguns moradores que antes não tiveram a oportunidade de participação
nas reuniões do conselho, estiveram presentes a convite de Antônio (Comunidade)
conforme acordado na reunião anterior, sendo que dois deles manifestaram o interesse
de participação ativamente como conselheiros.
Ficou acordado que o presidente da
comunidade, Antônio, irá fazer um comunicado aos equipamentos e seus
representantes eleitos em novembro de 2015, visto que os mesmos não têm
participado das reuniões, não têm justificado as ausências e nem enviado seus
suplentes, para que, se não houver interesse na participação, possa abrir vagas
aos interessados.
Os usuários ( moradores) presentes,
vieram trazer algumas queixas e sugestões à direção da Unidade de Saúde, que
foram discutidas e elucidadas:
Primeiro ponto: Recepção. A queixa
é do serviço prestado neste local da Unidade de Saúde, pela servidora Joelma.
Segundo os usuários, a servidora não tem aptidão alguma para atendimento em
recepção, tratando muito mal os usuários de todas as formas, desde uma falta de
informação adequada à falta de educação e respeito, chegando ao limite de
discussões constantes. Priscila (Diretora da U.B.S) explica que também tem
recebido reclamações a respeito, que já fez uma conversa e advertência verbal à
servidora, que levou a situação ao RH da SEMUS (Secretaria Municipal de Saúde
de Vitória), mas que não tem governabilidade para deslocar esta servidora do
serviço e conforme orientação, pediu que quem tivesse interesse em formalizar esta
reclamação através de um ofício ou por ligação para o 156.
Segundo ponto: Falta de médicos.
Priscila orienta e mostra a todos na reunião a composição do quadro médico da
Unidade de saúde, que hoje, segundo ela, encontra-se satisfatória. Mostra ainda
que as três equipes da ESF(Estratégia de Saúde da Família) estão completas, com
profissionais médico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem e Agentes
Comunitários de Saúde. Explica que a Unidade de Saúde conta ainda com o
privilégio de ter uma médica pediatra de apoio e um médico ginecologista,
também de apoio.
Informou sobre o fim do contrato da
Drª Noraima, - Cubana/ Programa Mais Médicos-, no mês seguinte à reunião e que
já solicitou ao RH a reposição dessa profissional, recebendo a informação da
Secretaria de Saúde que esta reposição aconteceria em até 45 dias. Porém, até
lá estariam enviando um médico clínico de apoio, que os usuários dessa equipe
-são três equipes de saúde no total nesta Unidade de Saúde-, não içariam sem
assistência.
Quando houve questionamentos por
parte dos participantes da reunião –usuários/ comunidade-, Priscila esclarece
que nas sextas- feiras, haverá médicos atuando na Unidade de Saúde: uma médica
pediatra, um médico ginecologista e quinzenalmente uma médica clínica estará em curso externo pela manhã e dois
médicos clínicos no período da tarde.Justifica ainda, que os outros dois
médicos são do Programa Mais Médicos do Governo Federal e que nas sextas-
feiras pela manhã ministrado pelo Programa. Porém com a inda de um outro profissional
médico, estará tentando adequar os horários dos atendimentos para melhor
atender a população.
Terceiro Ponto: Farmácia.
Solicitaram que os horários de funcionamento da farmácia quando possível,
fossem colocados com três dias de antecedência. Priscila se dispõe a cumprir a
solicitação e informa que os pacientes serão atendidos pelas farmácias das
Unidades vizinhas, quando essa estiver impossibilitada de atender, para que os
usuários não fiquem sem as medicações prescritas. Ficou acordado também que seria
afixado um mural com a composição do quadro médico e horários de atendimento.
Encaminhamentos: não houve. Apenas
um aviso da diretora Priscila, que finaliza a reunião informando que no próximo
mês haverá o último encontro de
capacitação dada aos conselheiros pelo CMS e chama a atenção do grupo para a
participação e empoderamento.
CONCLUSÃO
A partir do momento em que toda a
sociedade entender que os conselhos de políticas públicas têm a força que
verdadeiramente tem, e que esta ferramenta é uma arma importantíssima para a
sociedade, tudo que é relacionado a público engrenará de maneira a funcionar
com mais eficiência em prol de todos.
Percebe-se que apesar de todos os
municípios terem a obrigação de criar e manter políticas públicas que
beneficiem a população, como por exemplo os conselhos municipais, muitos deles
– por que não dizer a maioria-, que também a maioria dessa mesma população não
obtém o conhecimento necessário para concretizar e fazer esses benefícios,
essas políticas não são monitoradas, acompanhadas, fiscalizadas e
compartilhadas com a população.
Vitória, capital do Espírito Santo
é um dos poucos municípios que efetivamente a população participa nesta
política, se levarmos em consideração o tamanho do Brasil, que cumpre, com o
apoio e participação popular, especialmente nos conselhos, que como já
mencionamos , são eficientes nestes municípios, de maneira eficaz e objetiva,
com clareza e participação ativa da população.
As políticas de gestão
compartilhadas são tão importantes e essenciais para os municípios –e que todos
devem se apoderar participando-, que problemas existentes no dia a dia e que
parece de difícil solução, através dos conselhos, os cidadãos podem solucionar,
participando e colaborando através dos conselhos municipais. Problemas como por
exemplo uma merenda de má qualidade em uma escola, é possível recorrer a um
conselho de alimentação escolar, se existe alguma violação relacionada ao meio
ambiente, recorre-se ao conselho municipal do meio ambiente e dessa forma o
poder dessas ferramentas aumentam ainda mais.
Por fim, o que se nota verdadeiramente, é que as
ferramentas existem e precisam ser usadas com sabedoria e propriedade pela
população. População essa que precisa se apoderar mais do que é público, de
maneira a contribuir e usufruir de seus benefícios com mais sabedoria.
Autor: Ivanildo Miranda
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